Oscar 2021: Anthony Hopkins leva o prêmio de Melhor Ator
Neste domingo (25), aconteceu a cerimônia do Oscar 2021. Uma noite diferente daquelas que o público estava acostumado a assistir nas edições anteriores. Em meio a pandemia de Covid-19, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, cumpriu os protocolos de distanciamento social e celebrou os melhores filmes do ano, e a 93ª cerimônia aconteceu em dois lugares, no Dolby Theatre e no Union Station, em Los Angeles. Como já era esperado, Nomadland foi o grande vencedor, levou prêmio de Melhor Filme, Melhor direção para Chloé Zhao, e Melhor Atriz para Frances McDormand. Pela segunda vez, o ator Anthony Hopkins, aos 83 anos, venceu categoria de Melhor Ator por Meu pai. E mais uma vez a Coreia foi representada em Hollywood, a sul-coreana Youn Yuh-jung, de “Minari“, aos 73 anos, venceu como Melhor Atriz Coadjuvante.
Considerado como um dos maiores atores em atividade e o mais velho a vencer como “Melhor Ator”, o britânico Anthony Hopkins, que já tinha vencido o Oscar em 1992, com o O Silêncio dos Inocentes, também é conhecido por interpretar o serial killer canibal, Hannibal Lecter, sua sequência Hannibal e sua prequela Red Dragon, entre outros. Além do Oscar, Hopkins, que nasceu em Port Talbot, País de Gales, filho de Muriel Yeats Annee e Richard Arthur Hopkins, também foi premiado com três BAFTA, dois Emmy do Primetime e um Prêmio Honorário Cecil B. DeMille.
No Filme “Meu Pai”, Anthony Hopkins vive Anthony. Um homem de 81 anos de idade, que mora sozinho em seu apartamento, em Londres, e recusa todos as enfermeiras que sua filha, Anne (Olivia Colman), tenta impor a ele. Esse pai começa a lutar contra a demência, onde mais nada faz sentido dentro de sua cabeça. E na do telespectador também, que tenta entender o que está acontecendo realmente, onde os sentidos acabam se misturando. A filha, arruma um marido e vai morar em Paris, deixando o pai numa Casa de Repouso. Será que essa é a melhor opção? Quando não aguentamos mais segurar a barra, devemos abandonar as pessoas que amamos? É certo um acompanhamento médico, mas estar com quem amamos e que faz parte das nossas lembranças, cura a alma e alivia o sofrimento. Um filme forte, que mostra o declínio da realidade que muitos idosos, e pessoas com o mesmo problema, enfrentam todos os dias.
Confira os premiados.
Melhor filme: Nomadland
Melhor atriz: Frances McDormand (Nomadland)
Melhor ator: Anthony Hopkins (Meu Pai)
Melhor roteiro adaptado: Meu pai
Melhor direção: Chloé Zhao (Nomadland)
Atriz coadjuvante: Youn Yuh-jung – “Minari”
Ator coadjuvante: Daniel Kaluuya – “Judas e o messias negro”
Melhor filme internacional: “Druk – Mais uma rodada” (Dinamarca)
Melhor roteiro original: Bela vingança
Maquiagem E Cabelo: A Voz Suprema Do Blues
Melhor Figurino: A Voz Suprema Do Blues
Melhor Trilha sonora: Soul
Melhor Animação: Soul
Melhor Som: O Som Do Silêncio
Melhor Edição: Som Do Silêncio
Melhor Curta-metragem: Dois Estranhos (Two distant strangers)
Melhor Curta De Animação: Se Algo Acontecer… Te Amo (“If anything happens I love you”)
Melhor Documentário Em Curta Metragem: Colette
Melhor Documentário: Professor Polvo (My octopus teacher)
Efeitos Visuais: Tenet
Melhor Design De Produção: Mank
Melhor Fotografia: Mank
Canção Original: “Fight For You” – “Judas E O Messias Negro”
Fontes: TV Globo
Anthony Hopkins – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)