Gerações do Folk e Rock Rural Brasileiro se Reúnem na Caixa Cultural Rio De Janeiro

Tuia, Guarabyra, Tavito e Ricardo Vignini executam grandes sucessos em quatro apresentações

 

Foto: Elenize Dezgeniski

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 29 de junho a 2 de julho de 2017 (quinta a domingo), o show Encontro das gerações do Folk e Rock Rural, que traz os artistas Tuia, Guarabyra, Tavito e Ricardo Vignini em uma reunião inédita. O repertório traz canções de cada participante alternadas com clássicos do gênero tocados com uma roupagem especial, mais intimista, mostrando toda a qualidade do movimento. O projeto tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e Governo Federal. 

As apresentações têm como anfitrião o novo expoente do folk brasileiro Tuia, que convida Guarabyra (da dupla com ), Tavito (Clube da Esquina) e Ricardo Vignini (violeiro que mistura música regional com rock) para um show novo e atual, no melhor estilo do folk e do rock rural brasileiro. 

 

 

Os Artistas:

 

Tavito

 

Músico, compositor, arranjador, produtor de discos e publicitário. Nascido e criado na gema de Belo Horizonte (MG). Fruto de ideias, amigos e canções de Minas, Tavito mudou-se para o Rio em 1968, na correnteza poética do amigo Vinícius de Moraes. Destacou-se, primeiramente, como guitarrista/violeiro do grupo Som Imaginário, juntamente com Zé Rodrix, Robertinho Silva, Wagner Tiso, Luiz Alves, Naná Vasconcellos e Fredera. Essa moçada foi convocada para acompanhar um noviço Mílton Nascimento com seu nascente Clube de Esquina, cheio de bons mineiros e sonhos por toda parte. Em 1973, transferiu-se para São Paulo, onde passou a se dedicar à criação de jingles e trilhas publicitárias. Só mais tarde – em 1979 – gravou para a CBS o primeiro de cinco discos-solo, onde homenageava os Beatles e sua cidade natal, com a canção Rua Ramalhete, eleita recentemente a trilha sonora oficial de Belo Horizonte.

 

Guarabyra

 

Nascido na região do Vale do São Francisco, interior da Bahia, transferiu-se, em 1966, para o Rio de Janeiro. Iniciou a carreira artística em 1967, ao lado de Luiz Carlos Sá e Sidney Miller, no espetáculo de inauguração do Teatro Casa Grande. No final daquele ano, participou do II Festival Internacional da Canção, promovido pela TV Globo. Venceu a fase nacional com a canção Margarida, inspirada em uma cantiga de roda e interpretada por ele próprio, acompanhado pelo Grupo Manifesto. Em 1969, no Festival de Música de Juiz de Fora, sua cançãoCasaco marrom (composta em parceria com Renato Correa e Danilo Caymmi e interpretada por Evinha) foi classificada em 1º lugar. Em 1971, formou, com Luiz Carlos Sá e Zé Rodrix, o trio Sá, Rodrix e Guarabyra, com o qual gravou os LPs Passado, presente e futuro (1971) e Terra (1972). A partir de 1973, com o desligamento de Zé Rodrix do trio, passou a atuar em dupla com Luiz Carlos Sá com o nome de Sá e Guarabyra. Depois de 26 anos, com a volta de Zé Rodrix, a dupla se tornou novamente um trio cuja reestreia aconteceu no Rock in Rio III, em 2001. Em 2009, pouco antes do falecimento de Zé Rodrix, o trio lançou seu último trabalho, Amanhã(Roupa Nova Music).

 

 

Tuia

 

Cantor e compositor vindo do Vale do Paraíba – interior de São Paulo – Tuia despontou nos anos 90 com a banda Dotô Jéka. Surgida em 1993, o grupo se destacou pela sua originalidade. Após várias apresentações em programas de TV, alcançou os primeiros lugares nas rádios do interior de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Nordeste. Sua versão de Romaria, de Renato Teixeira, acabou ganhando um clipe na MTV com diversas matérias na imprensa escrita, como a revista Billboard americana. Em 2011 lançou seu primeiro trabalho solo em CD/DVD Tuia ao vivo, que ficou entre os 20 mais vendidos pela Tratore, tendo como destaque a música O Céu. Veio em 2013 o disco de estúdio Jardim Invisível, que trazia uma versão mais intimista e leve do seu folk rock e fez com que Tuia conseguisse fazer uma turnê nacional com êxito, de maneira independente. Em 2016, Tuia lançou o disco Reverso Folk, apresentando o single A cor do dia.

 

Ricardo Vignini

Nascido na capital de São Paulo, é um dos violeiros mais atuantes do Brasil e também produtor e pesquisador de cultura popular do Sudeste. Gravou cinco CDs ao lado da banda Matuto Moderno e participou dos principais eventos sobre a viola no Brasil. Com um total de 10 álbuns lançados, Ricardo Vignini integra o duo Moda de Rock com o violeiro Zé Helder, obtendo grande repercussão nacional e internacional ao apresentar versões de músicas de Jimi Hendrix, Metallica e Led Zeppelin. Em 2010, lançou seu primeiro CD solo Na Zoada do Arame. Dividiu o palco com artistas americanos como Bob Brozman, em 2003, e Woody Mann, em 2006 e 2008. Leciona viola caipira há 18 anos e produz CDs de vários músicos há dez. Apresentou-se nos EUA, Canadá, Europa e América Latina. Já trabalhou com Lenine, Spok, Liminha, Zé Geraldo, Emmanuele Baldini, Pena Branca, Pepeu Gomes, Kiko Loureiro, André Abujamra, Robertinho de Recife, Ivan Vilela, Os Favoritos da Catira, Pereira da Viola, Carreiro, Levi Ramiro, Andreas Kisser e Paulo Simões. É proprietário do selo Folguedo, dedicado exclusivamente à música de viola.

 

 

Serviço:

 

Show Encontro das Gerações do Folk e Rock Rural

Data: de 29 de junho a 2 de julho de 2017 (quinta a domingo)

Horário: 19h

Duração: 75 min

Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Teatro de Arena

Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô e VLT: Estação Carioca)

Telefone: (21) 3980-3815

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia.

Bilheteria: de terça-feira a domingo, das 10h às 20h

Lotação: 226 lugares (mais 4 para cadeirantes)

Classificação Indicativa: Livre

Acesso para pessoas com deficiência

Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal

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