Doutor Estranho no Multiverso da Loucura: Stephen Strange é feliz, ou vive uma abnegação?
Por Rogério Fidalgo
Você é feliz ou vive em plena Auto-Negação? Essa é uma pergunta que reflete bem o que está por vir no filme “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura“, que chega aos cinemas brasileiros, no dia 5 de maio. O longa traz à tona um novo passo do Universo Marvel, onde coloca personagens, que muitos dos fãs queriam muito ver, como: o Professor Xavier, o Sr. Fantástico, Agente Carter, Raio Negro, Clea, Maria Rambeau, dentre outros. A pergunta inicial sobre abnegação reflete bem a vida de Stephen Strange, que após obter seus poderes, mostra como sua vida mudou para ter se tornado esse ser extremamente poderoso e que cuida para que a realidade não seja abalada, mas deixa uma lacuna, de como sua vida poderia estar, se ele tivesse continuado a ser apenas o médico, e casado com o amor de sua vida Christine?
Após o sucesso de Wanda Visión, e chegando nesse filme a Wanda Maximoff chega para também entrar na pergunta inicial, pois desde a morte do Visão, ela mostra como foi muito doloroso estar sem o amor de sua vida. Com a possibilidade de ter tentado uma vida normal ao seu lado, a série mostrou, porém a um grande custo, que ela causou como foi visto em cada episódio. Wanda não é a única com esse dilema, de querer tentar imaginar uma vida normal. O Hulk também demonstrou isso, que queria ter tentado ter uma vida normal ao lado de Natasha Romanoff, mas para heróis que sempre vão precisar ser chamados, pois o mundo sempre vai estar em perigo, não há como imaginar a possibilidade de uma vida normal. Jack Bauer da série 24 Horas, já tinha enfatizado isso, que cedo ou tarde, seria preciso voltar ao jogo, ou relembrar o John McClane da franquia Duro de Matar, que disse Sabe o Que se Ganha sendo herói, nada, divórcio, muitas refeições sozinho, um tapinha nas costas, e ninguém quer ser esse cara, mas alguém precisa fazer isso.
Com uma pegada mais forte e que não ser seria apropriada para crianças, o filme, consegue ser bem mais impactante que o primeiro, mas foge muito do que foi mostrado do que originou o multiverso, com isso o Stephen Strange entra numa fase mais sombria de sua sina como o poderoso mágico do cosmos, como ele se definiu em um spin off de TV.
Algo que foge muito da pegada dos filmes da Marvel, esse filme não nos leva para o próximo filme que seria Thor: Amor e Trovão, ele nos leva apenas para o próximo filme do Dr Estranho com sua famosa cena pós-créditos, que entra na pegada do Homem Formiga e a Vespa, com uma cena interessante no meio dos créditos e uma cena para rir no final dos créditos.
A grande novidade desse filme é o diretor Sam Raimi, que foi o diretor dos 3 filmes de Homem Aranha com Tobey Maguire, que fortaleceu muito o uso dos efeitos especiais, bem a maneira como o Dr Estranho deve ser, e com cenas muito fortes, que pode deixar o filme como classificado com o mais pesado do Universo Marvel.
Nota para o filme 8