Persistência: A busca pelo objetivo e o medo do fracasso
Por Alessandra Augusto
Em momentos de crise, muitas pessoas deixam de ter persistência, perdendo o foco e o empenho para conquistar seus sonhos e objetivos. Antes de falar sobre a batalha diária, que é ir em busca de um objetivo, é preciso entender e classificar o que seria o sonho e o que acontece com os nossos pensamentos ao fazer essa identificação. O sonho nada mais é do que tudo aquilo que planejamos e que, às vezes, pode parecer impalpável e pouco concreto. Apesar da significação, é essencial deixar claro que é muito importante sonharmos. Um indivíduo que não sonha, fica estagnado, paralisa, não se projeta e não é capaz de planejar o futuro. Portanto, sonhar é saudável.
Tão saudável e agradável, também, é termos objetivos. E claro, sem deixar os sonhos de lado por parecerem pouco concretos. O ideal é unir o útil ao agradável: trazer esse objetivo aos nossos sonhos. E o objetivo é tudo aquilo que pretendemos, o nosso propósito. Quando possuímos isso, temos foco. Quanto mais foco, mais palpável e concreto o objetivo se torna.
Desde o nascimento, somos criados para termos conquistas. Incentivamos as crianças a vencer, ovacionamos os vitoriosos, louvamos aqueles que vencem. Por isso, desde cedo somos programados para aceitar a nós mesmos somente se formos vencedores. É comum ouvir que quem não vence, é um fracassado. É preciso ter cuidado. Esse pensamento faz se desenvolver um medo que pode nos impedir de tentar, de sair da zona de conforto. Ter medo do fracasso pode ser excludente.
Para superar os obstáculos de forma prática, é preciso classificar. Identifique o que é sonho e o que é objetivo. Traga seu sonho para o concreto, avalie as possibilidades. A palavra-chave, nesse caso, é “planejar”. Pergunte-se: em que o seu objetivo está alicerçado? Será que em pensamentos? Em devaneios? Ou em coisas concretas, palpáveis? Planeje e supere o medo do fracasso.
A diferença entre as pessoas que vão atrás do seu objetivo e aquelas que têm medo do fracasso, é o acesso ao emocional. A pessoa que deixa de acessar o emocional, trazendo razão e consciência para os seus objetivos consegue planejar, faz ser concreto.
Portanto, o que nos faz um vencedor é a capacidade de planejar, considerar a dificuldade e o possível fracasso. Respeite o seu processo. Não abandone um circuito pelo número de pedras no caminho. Respeite o seu tempo e o momento. Por isso, não se sinta frustrado com algo só por demorar um pouco ou não ser tão rápido quanto gostaria, ou por não ser perfeito. Seja persistente e alcance seus objetivos e sonhos.
Alessandra Augusto é formada em Psicologia, Palestrante, Pós-Graduada em Terapia Sistêmica e Pós-Graduanda em Terapia Cognitiva Comportamental e em Neuropsicopedagogia. É a autora do capítulo “Como um familiar ou amigo pode ajudar?” do livro “É possível sonhar. O Câncer não é maior que você.
Fonte: Drumond Assessoria de Comunicação