Alunas e professor da Abeu Colégios vão conduzir a Tocha Olímpica na Baixada Fluminense
A Abeu Colégios é terá cinco representantes na condução da Tocha Olímpica, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, pela Rio 2016. A coordenadora de esportes, Kárem dos Santos Ferreira, explica que essa oportunidade é o resultado de um trabalho bem feito pelos professores de Educação Física e conta que a instituição é a vencedora do Festival das Escolas na Baixada Fluminense, com quatro alunas e um professor na condução da tocha.
Para viverem o momento histórico, Paula de Sant’Ana, Alexandra Luparelli, Vanessa Pontes e Juliane Aguiar participaram do concurso Festival das Escolas, promovido pela Coca-Cola, em 2015. Elas foram selecionadas depois de apresentarem texto, fotos ou vídeo. O professor de Educação Física Guilherme Simões é o quinto condutor da Abeu Colégios, pois recebeu o título de Educador Embaixador da unidade de Nilópolis, considerada a escola da Baixada Fluminense que mais inscreveu trabalhos no Festival.
A aluna Juliane Aguiar, 19 anos, esta ansiosa para a chegada do grande momento. “A expectativa é muito grande, porque conduzir o símbolo dos jogos olímpicos tem um significado especial”.
A estudante Paula de Sant’Ana, 16 anos, diagnosticada desde os três anos com a doença genética atrofia espinhal muscular progressiva, conhecida também pela sigla AME, supera as limitações motoras. Consciente da importância do momento e da sua participação no evento, Sant’Ana afirma que vai conduzir a Tocha Olímpica com a cadeira motorizada. “É uma oportunidade para mostrar às pessoas que tudo pode ser superado. Não há limites para o ser humano”, afirma a aluna do 2º ano do ensino médio.
Já a aluna também do 2º ano do ensino médio, Alexandra Luparelli, 15 anos, diz que nunca imaginou ser selecionada para conduzir um símbolo tão importante como é a Tocha Olímpica. “A certeza de que tudo isso é realidade só vai chegar no momento em que estiver percorrendo os 200 metros com a Tocha”, afirma.
Vanessa Pontes, 17 anos, revela que carregar a Tocha Olímpica é um sonho de infância. “Quando eu era pequena sonhei com esse momento”, lembra emocionada a jovem moradora de Nova Iguaçu.
Emocionado o professor Simões, 34 anos diz que nunca imaginou com uma oportunidade como esta. “Será marcante na minha carreira profissional, ou melhor, na minha vida”. Formado há 11 anos pela Uniabeu e trabalhando há dez na Abeu Colégios, Simões não nega que os 200 metros de percurso em poder da tocha vão mexer com suas estruturas. “Como não imaginar um tremor nas pernas em uma ocasião tão especial?”, questiona. Para ele, os Jogos Olímpicos fazem brilhar os olhos de todos que atuam direta ou indiretamente com o esporte.