Professor da Abeu muda a forma de ensinar História

O professor Márcio Felipe Almeida utiliza uma forma diferente de passar as atividades de história e as aulas recebem um colorido

 

oficina medieval Foto: Divulgação
oficina medieval
Foto: Divulgação

A Abeu Colégios mudou o tempero das aulas de história nas unidades de Nilópolis, Nova Iguaçu e Belford Roxo. O professor da disciplina, Márcio Felipe Almeida, percebeu que falar sobre um tempo em que os alunos ainda não eram acabava não os estimulando. Então decidiu fazer uma proposta diferente e inovadora. Ele elaborou e colocou em prática projeto “História em Movimento” e vem espantando o fantasma da decoreba que persegue e estigmatiza a matéria. “O projeto ‘História em Movimento’ é um método que mescla as tradicionais aulas expositivas com atividades lúdicas e recreativas, onde o aluno pode se aproximar e tocar em peças de caráter histórico e desfrutar de sensações que possam conectá-los ao período que está sendo estudado naquele momento”, explica o professor.

Márcio Felipe conta que a ideia de que História é disciplina de enciclopédia sempre o incomodou. “Quando iniciei minha docência no Ensino Fundamental, em 2014, mesmo com pouca experiência, percebi que o ensino de História era algo distante da realidade dos alunos. A matéria havia se tornado algo frio, monótono e não exercia qualquer atração sobre os alunos do sexto e sétimo anos”. 

 

Professor Márcio Almeida e alunos Foto: Divulgação
Professor Márcio Almeida e alunos
Foto: Divulgação

Logo percebeu que as aulas estavam sem vida, e seus alunos desmotivados, chegou a pensar em desistir de dar aula. “Felizmente, o amor à Educação falou mais forte e resolvi iniciar o ano letivo de 2016 com novo método de ensino de História, cujo objetivo era retirar as aulas do seu estado de inércia”, conta emocionado.

O professor conta que a resposta tem sido positiva e os alunos já vivenciaram várias oficinas como: de arqueologia, de cultura árabe, de cultura africana. O projeto estabelece uma parceria com o aluno, estimulando o interesse pelo conhecimento do passado para o entendimento do presente. “Queremos que o estudante curta o aprendizado e desenvolva também o poder da crítica. Se não houver questionamento, o passado ficará quieto. O aluno vai fazer o Enem e outros concursos e precisa produzir textos. Conhecer a História também colabora na argumentação”, explica o professor Almeida.

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