Levir é apresentado no Fluminense

O novo técnico do Fluminense, Levir Culpi, foi apresentado nessa segunda feira (7) no salão nobre das Laranjeiras. Com a presença do presidente Peter Siemsen e do diretor de futebol Jorge Macedo, o treinador falou sobre tudo. Desde o ídolo Fred, o futebol carioca e até tecnologia no futebol. Com contrato de um ano, o bem humorado treinador chega pra dar fim a incontável troca de técnicos no tricolor.
Fred- “Tivemos oportunidade de trabalhar no Cruzeiro. Diferenciado, dispensa comentários. Espero que se reencontre. Começa a trabalhar hoje (segunda-feira). Em breve estará em campo”.
Futebol Carioca- “Vejo o futebol carioca parecido com o futebol brasileiro em geral. O futebol brasileiro é uma bagunça desorganizada. Ferj briga com os clubes. Estamos distantes do Inglês, por exemplo. Não é futebol apenas, é tudo o que envolve”.
Jogo de ontem- “O que mais gostei foi do Marcão. Fez as substituições corretas, preservou o Pierre que já tinha cartão. Fez o time ficar ofensivo. O Fluminense é o mesmo nível dos outros times do primeiro nível do Brasil.”
Enfrentar o Botafogo (ex-clube)- “Nunca é bom. Não gosto de jogar contra os clubes que passei, porque costumo deixar amigos. Meio constrangedor. Não me sinto muito feliz. Mas faz parte da profissão. A ideia é vencer”.
Ser campeão no clube- “Seria ótimo ser campeão no Rio. O Rio de Janeiro dispensa comentários, os clubes tem muita tradição. Quero ser campeão aqui, é um objetivo legal. Todos têm de pensar da mesma maneira”.
Primeira semana de trabalho- “Sinceramente, muito pouco. Jogaremos quinta e domingo. Vou me apoiar no trabalho do Marcão. Consultar os médicos e fisiologistas. Mudou a comissão e vai mudar a forma de jogar”.
Reforços- “Com criatividade conseguimos solucionar problemas financeiros. O Fluminense tem ótima categoria de base. Uma das melhores do Brasil. Vou observar e iremos pensar com carinho, Se aparecer algo bom, se faz”.
Tecnologia- “Acho que vamos continuar sofrendo com erros, assim como os presidentes sofrem com os erros de técnico, e os torcedores com erros de time. Mas a tecnologia pode oferecer mais segurança. Seria o mais justo. Sou a favor, desde que não quebre muito o ritmo do jogo. Um ou dois pedidos por tempo, por exemplo. Temos que dar a chance ao árbitro de errar menos. Acho válido”.