Festival Tim Music Mulheres Positivas tem abertura na Casa das Pretas nesta sexta

“A Casa das Pretas é um lugar de muita resistência e é muito marcante pra mim e pra minha família. Estarmos vivos como pessoas negras é um ato político”, disse Aniele Franco na roda de conversa que contou com a jovem Ndeye Fatou Ndiaye e a criadora da plataforma Mulheres Positivas Fabi Saad, com mediação da Secretária de Políticas e Promoção da Mulher Joyce Trindade

 

Juliana Alves, Aniele Franco e Isabel Filardis (Foto Thaís Castro)

A Casa das Pretas, na Lapa (RJ), foi palco nesta sexta-feira, dia 8, do lançamento do Festival Tim Music Mulheres Positivas. O evento contou com uma roda de conversa onde as convidadas debateram o tema “Que futuro querem as Mulheres?”. Isabel Fillardis, Juliana Alves e Rodrigo França também estiveram presentes no evento, que contou com show de Lia de Itamaracá. Festival terá shows com grandes vozes da música brasileira no fim do mês, na Cinelândia

 

“Eu acredito que o primeiro ponto quando você pensa em juventude é o quanto é necessário incluir os jovens no debate. E com a facilidade da Internet isso se tornou ainda mais comum. Quem muda a história são os jovens. Não é só um papo na Internet, não é só um Tweet, é uma revolução”, falou Ndeye Fatou Ndiaye, jovem que ficou conhecida pelo racismo sofrido por colegas de escola e converteu a dor em luta.

 

Aniele Franco, Ndeye Fatou Ndiaye, Joyce Trindade e Fabi Saad (Foto Thaís Castro)

A empreendedora e escritora com foco na causa de gênero Fabi Saad, criadora do aplicativo Mulheres Positivas e também responsável pela plataforma SOS Mulher, em parceria com o governo do Estado de São Paulo, falou sobre Mulheres Positivas, que hoje já é distribuído no Brasil, México, Colômbia e Itália.

“Investir na mulher é investir na família. O que a gente proporcionar hoje vai influenciar no futuro do país. Se a gente não der apoio às mulheres, o país vai caminhar sem estrutura”, comentou. Sobre o futuro, Aniele Franco falou: “Eu quero um futuro com a gente viva. Com uma presidenta negra. Quero que a gente possa sorrir, protagonizar e inspirar”.

 

Lia de Itamaracá (Foto Thaís Castro)

O encerramento ficou a cargo da artista pernambucana Lia de Itamaracá, considerada a mais célebre cirandeira do Brasil, que se apresentou na sacada, de frente para a rua, levando o público a fazer uma grande roda em frente à Casa das Pretas.

O encontro marcou o lançamento do festival de música que faz um grande tributo à causa feminina. Promovido pela TIM o evento é realizado pela Novo Traço Entretenimento e envolve ainda a plataforma de empoderamento Mulheres Positivas, que atua no desenvolvimento pessoal e profissional das mulheres. O Festival TIM Music Mulheres Positivas terá um show a preços populares no Theatro Municipal, dia 29 de julho, e outro gratuito na Cinelândia, no dia 30. A programação será divulgada em breve.

Confira as fotos:

 

 

Por Lupa Comunicação

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