Flamengo vence Mogi e se mantém invicto na temporada

Foto: Fabrício Souza

A 17º vitória do Flamengo na temporada (contando Campeonato Carioca, NBB e Liga Sulamericana) veio em cima do time que eliminou a equipe rubro-negra no último NBB. Em partida realizada na última terça-feira (30) na Arena Carioca 1, o time comandado por Gustavo de Conti contou com grande atuação do ala Jhonatan Luz para vencer o rival paulista pelo placar de 93 x 73 e se manter como líder e única equipe a não ser derrotada na competição.

A partida teve o Flamengo a frente do placar desde o início. Com um início forte no ataque, o ala-pivô rubro-negro David Nesbitt se destacava pontuando e, com ajuda de Rafael Mineiro, defendendo bem o principal cestinha de Mogi na competição, o pivô JP Batista. O que não deixava o time da casa abrir vantagem no placar era a atuação de Gui Deodato (23 pontos), que na necessidade de compensar a baixa pontuação de Shamell (7 pontos) chamou a responsabilidade para si e manteve o time do técnico Guerrinha vivo até metade do último período.

O grande personagem da partida foi certamente Jhonatan Luz, que começou no banco e nos primeiros minutos acumulou dois arremessos errados na zona morta, mas na volta para o segundo tempo simplesmente acabou com o jogo. Fosse roubando bolas (5 no total) ou acertando bolas de 3 (3 no total) o ala que veio do Paulistano levantou a torcida presente e teve sua grande atuação desde que chegou ao Flamengo. Marquinhos, sempre regular,  anotou 15 pontos e também foi importante na vitória carioca. Assim como Davi Rosseto, que veio do banco substituindo o armador argentino Franco Balbi, e liderou a equipe em assistências, anotando 8 no total.

O Flamengo segue no Rio para a sequência do NBB, onde enfrenta a equipe do Pinheiros na próxima quinta-feira. às 20h45min e o Corinthians no próximo sábado, às 14h. Ambos os confrontos serão disputados na Arena Carioca 1. O time de Mogi também segue em solo carioca. A equipe irá enfrentar o Botafogo na próxima quinta-feira às 20h, no Ginásio Oscar Zelaya.

 

O jogo

1° quarto

Ambas as equipes começaram mal nos arremessos. Flamengo chegou a ter o aproveitamento de 0/5 até pontuar pela primeira vez. Mogi estava 0/4 até Gruber roubar a bola e abrir o marcador para a equipe. Com ataques rápidos e boa presença de Nesbitt o Flamengo abriu vantagem, enquanto Mogi atacava mal com Shamell e desperdiçava contra-ataques quando roubava a bola. O americano inclusive discutiu com o técnico Guerrinha ao ser substituído. O que deu espaço para Gui Deodato assumir o protagonismo e manter Mogi no jogo. Final Flamengo 21 x 16 Mogi.

 

2º quarto

Os donos da casa voltaram com uma defesa mais agressiva, marcando quadra toda e dificultando o ataque de Mogi. Quando o Flamengo começou a errar seus ataques, principalmente com Jhonatan e Olivinha, Mogi voltou para partida através de Gruber, que era uma arma tanto no garrafão quanto do perímetro, e Gui Deodato, que era fatal nas bolas de 3. A entrada do jovem José Carlos deu a Mogi o que faltava, com muita presença no garrafão o jogador virou a partida para os paulistas. Dali em diante as equipes se alternaram na liderança do placar até o fim do período, que terminou com o placar de 41 x 37 para os rubro-negros. 

 

3º quarto

Na volta dos vestiários o Flamengo converteu 2 bolas de 3 nos dois primeiros arremessos. Mogi passou a acionar mais JP Batista que começou a melhorar seu desempenho ofensivo. No momento em que Mogi apertou sua defesa, principalmente pelo bom trabalho de Arthur Pecos e Enzo Cafferata, Gui Deodato voltou a crescer no jogo e o time visitante encostou no placar. A partida seguia seu ritmo de equilíbrio, o que mudou após o treinador de Mogi sofrer uma falta técnica por reclamação, desconcentrando a equipe de São Paulo e facilitando para o Flamengo abrir vantagem em jogadas de infiltração com Jhonatan, Nesbitt e Marquinhos. Ao final do terceiro período o placar geral indicava 64 x 53 para o Flamengo.

 

4º quarto

O período derradeiro da partida teve nome e sobrenome: Jhonatan Luz chamou a responsabilidade para si e comandou a vitória rubro-negra. Com a equipe mais ligada o Flamengo logo abriu 15 pontos de vantagem, ainda que Shamell e JP Batista buscassem alternativas e pontuassem no garrafão, do outro lado o Flamengo era simplesmente fatal. O time de Gustavinho se aproveitava de passes previsíveis de Mogi para interceptar as bolas e partir em transição – principal característica das equipes de Gustavinho – tirando qualquer chance de reação do já esgotado time do interior de São Paulo. Com a atuação quase perfeita no período final o placar terminou em 93 x 73 para o Flamengo.

 

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