Copacabana ferveu com o “Encontro do Samba”

Pela primeira vez um evento reuniu as 13 Escolas do Grupo Especial num desfile apoteótico em plena orla

 

Foto: Graça Paes/Zapp News

 

No sábado, dia 6 de janeiro, cinco dias após a grande festa de Réveillon, a Praia de Copacabana foi palco de um evento inédito, o “Encontro do Samba” que reuniu cerca de 400 mil pessoas. O espetáculo a céu aberto teve a participação da maior bateria já vista no mundo, com mais de mil ritmistas das 13 escolas de samba do Grupo Especial. Sete escolas saíram do Leme, na altura da Avenida Princesa Isabel, e outras seis da altura da rua Siqueira Campos. Depois, todas subiram ao palco na orla de Copacabana e os sambistas se juntaram à Orquestra Petrobras Sinfônica para um grande show em frente ao Copacabana Palace.

O evento foi uma extensão do Réveillon e já faz parte do calendário “Rio de Janeiro a Janeiro”. A curadoria musical do “Encontro do Samba” ficou a cargo de Guto Graça Mello, que reuniu no desfile um coro em que as escolas coirmãs entoaram 26 clássicos como “Bum Bum, Paticumbum, Prugurundum” (Império Serrano – 1982) e “Atrás da Verde e Rosa Só Não Vai Quem Já Morreu” (Mangueira 1994), entre outros sucessos que fizeram história na Sapucaí. O encontro fez de Copacabana um verdadeiro sambódromo. “Foi um grandioso espetáculo. O Rio de Janeiro merecia um evento como esse. O samba representa a alma carioca”, afirmou Abel Gomes.

 

Foto: Graça Paes/Zapp News

 

“Um evento espetacular, que uniu o samba e a música clássica em um dos cenários mais icônicos da cidade, mostrando ao público a força da música e da cultura tradicionalmente carioca. Encerramos aqui os festejos do maior Réveillon de todos os tempos e abrimos passagem para o melhor Carnaval, bem do jeito que o Rio de Janeiro merece.”, afirmou Marcelo Alves, presidente da Riotur.

 

Enquanto as agremiações desfilavam com os seus componentes, os intérpretes das escolas cantavam no palco, onde os primeiros casais de mestres-sala e porta-bandeiras dançavam sob a direção de movimento de Carlinhos de Jesus, com participação especial da bailarina Ana Botafogo.

 Em seguida 63 instrumentistas da Orquestra Petrobras Sinfônica, sob regência do Diretor Artístico e Maestro Titular Isaac Karabtchevsky, tocaram músicas como “Also Sprach Zarathustra”, de Richard Strauss, intercalando com cantores que representam o ritmo com propriedade, como Alcione, que cantou músicas como “Não Deixe o Samba Morrer” e “Folhas Secas”. Diogo Nogueira deu voz a canções como “Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida” e “O Show Tem Que Continuar”. Martinho da Vila mostrou o seu borogodó cantando “Feitiço da Vila” e “Saudades da Amélia”, entre outras. A revelação pop Iza emocionou ao interpretar um medley de Cartola e “Brasil Pandeiro”. Ao final, lágrimas rolaram ao verem essa constelação com os mais de mil integrantes da escola e a Orquestra Petrobras Sinfônica cantando no mesmo palco “Aquarela do Brasil” e “Eu Sou o Samba”. Foi uma noite para entrar na história.  

 

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