Saraus Cariocas: música da melhor qualidade na hora do almoço e na saída do trabalho, todas as sextas e sábados na Casa do Choro
Alaíde Costa, Quarteto em Cy, Charles da Flauta, Quarteto Maogani, Elias Barboza, Marco Pereira e Paulo Bellinati, Felipe Pedro e Assanhado estão na programação de outubro
As horas do almoço e do “happy hour” também são momentos para a boa música. E na Casa do Choro, centro do Rio, o “cardápio“ é para encantar os ouvidos com a série “Saraus Cariocas”, patrocinada pela Petrobras, que traz shows às sextas-feiras às 12h30 e 18h30 e aos sábados às 18h30. O projeto reúne grandes nomes da música brasileira em concertos com duração de uma hora. Ótima pedida para quem quer voltar para o escritório ou para casa satisfeito de corpo e alma! O preço é popular: R$ 30 o ingresso normal e R$ 15 a meia-entrada.
A programação de outubro traz nomes como Elias Barboza (7/10), Alaíde Costa (7 e 8/10), Charles da Flauta (14/10), Marco Pereira e Paulo Bellinati (14 e 15/10), Felipe Pedro (21/10), Quarteto em Cy (21 e 22), Assanhado (28/10) e Quarteto Maogani (28 e 29/10). Antes e depois das apresentações épossível visitar o centro de pesquisa Jacob do Bandolim, com relíquias e um acervo de partituras e documentos relacionados à história do choro. Outra atração da casa é a exposição permanente “Imagem Recitativa”, também patrocinada pela Petrobras, com obras dos artistas plásticos Ciro Fernandes e Renato Amorim. A programação completa da Casa do Choro pode ser conferida no site casadochoro.com.br
Programação do mês de outubro

Foto: Junior Careca
7/10 | Saraus Cariocas: Elias Barboza (RS)
Elias Barboza, destacado bandolinista, compositor, arranjador e intérprete gaúcho, traz ao Rio um show de canções autorais passeando por gêneros como choro, samba, afro samba, polca, baião e frevo. Para a apresentação na Casa do Choro o músico contará com artistas conterrâneos residentes no Rio como Rafael Malmith (violão sete cordas), Daniel Delavusca (cavaquinho), Fernando Lietzke (piano/acordeon) e Marcus Tatheu (pandeiro e bateria). Entre as músicas do repertório está seu famoso choro “Luminoso”, vencedor do festival Moenda da Canção 2014.
Casa do Choro | Rua da Carioca, 34, Centro | 22429947 | sexta-feira, 12h30 | Classificação: livre

Foto: Sérgio Caddah
7 e 8/10 | Saraus Cariocas: Alaíde Costa 80 anos
Acompanhada por Itamar Assiere no piano, a cantora e compositora carioca celebra seus 80 anos relembrando canções importantes da carreira artística, entre elas “Caminhos cruzados” (Tom Jobim e Newton Mendonça) ” e “Retrato em branco e preto” (Vinícius de Moraes). Alaíde Costa iniciou carreira na TV Tupi e em 1957 gravou seu primeiro disco, “Tarde Demais”. Incentivada por João Gilberto, passou a cantar e gravar bossa nova. Um dos pontos altos de sua carreira foi o dueto com Milton Nascimento em “Me Deixa Em Paz”, de Monsueto, no álbum Clube da Esquina, em 72. De lá para cá foi coroada com a gravação de inúmeros discos, uma agenda constante de shows por todo o país e apresentações no exterior. A cantora gravou recentemente um DVD pelas comemorações dos 80 anos e lançou o CD “Alegria é guardada em cofres, catedrais’, com o violonista Toninho Horta. No ano de 2014 lançou seu primeiro disco autoral, “Canções de Alaíde”, que inclui músicas feitas com os parceiros Vinicius de Moraes, Gilson Peranzetta e Tom Jobim.
Casa do Choro | Rua da Carioca, 34, Centro | 22429947 | sexta e sábado, 18h30 | Classificação: livre
14/10| Saraus Cariocas: Charles da Flauta
Instrumentista virtuose e autodidata, Charles da Flauta despontou no cenário musical ainda garoto, formando um regional de choro com os irmãos, que se apresentavam nas ruas de São Paulo. Ganhou reconhecimento nacional e gravou seu primeiro disco solo , “Pingo de gente” aos 14 anos de idade. Tocou com Raphael Rabello, Dominguinhos, teve Altamiro Carrilho como mestre. Na Casa do Choro Charles toca clássicos do gênero e também composições autorais, acompanhado por Leonardo Pereira (cavaquinho), Anderson Balbueno (pandeiro)e Rafael Malmith (violão 7 cordas).
Casa do Choro | Rua da Carioca, 34, Centro | 22429947 | sexta-feira, 12h30 | Classificação: livre
14 e 15/10 | Saraus Cariocas: Marco Pereira e Paulo Bellinati
O duo de violões formado pelos reconhecidos Marco Pereira e Paulo Bellinati virá a Casa do Choro para homenagear grandes mestres da música brasileira, escolhendo obras de Dilermando Reis, Garoto e Dominguinhos, adaptadas especialmente para a sonoridade do duo. Com brilhantes carreiras individuais, vários CDs gravados nos EUA, Europa e no Brasil, ambos conquistaram reconhecimento internacional tendo seus arranjos e composições gravados pelos maiores intérpretes da atualidade.
Casa do Choro | Rua da Carioca, 34, Centro | 22429947 | sexta e sábado, 18h30 | Classificação: livre
21/10 | Saraus Cariocas: Rocino Crispim e Regional Caboclo tocam Luiz Americano
Rocino Crispim, saxofonista e violinista, e o Regional Caboclo apresentam, na Casa do Choro, canções pouco exploradas do saxofonista e clarinetista Luiz Americano – um dos músicos mais respeitados e solicitados das décadas de 30 e 40. A ideia do show é incentivar que se conheça e se toque a valiosa obra de Luiz Americano, que além de compositor e solista, atuou em teatro de revista, em dancings e como músico de estúdio das Orquestras da Rádio Mayrink Veiga e da Rádio Nacional até os anos 1960. O Regional Caboclo é formado por Leandro Ferreira, no cavaquinho; Felipe Pedro, no violão sete cordas; Kevin Shortall, no violão de seis cordas; e Liz Silva, no pandeiro. Rocino Crispim no sax.
Casa do Choro | Rua da Carioca, 34, Centro | 22429947 | sexta, 12h30 | Classificação: livre

Foto: Divulgação
21 e 22/10 | Saraus Cariocas: Quarteto em Cy
O Quarteto em Cy, um dos grupos vocais mais tradicionais do país, apresenta na Casa do Choro o show de seu novo disco, “Janelas Abertas”, celebrando 52 anos de carreira. O álbum foi produzido pelo maestro Ruy Quaresma, com arranjos de Fernando Merlino, Cristóvão Bastos e do próprio Ruy, earranjos vocais assinados por Eloi Vicente, Cynara e Bia Paes Leme. Originalmente formado pelas irmãs Cyva, Cynara, Cylene e Cybele, o Quarteto em Cy foi assim batizado por Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, padrinhos do grupo, e passou por diferentes formações, mas mantendo as mesmas integrantes por cerca de 30 anos. Com o falecimento de Cybele, em 2014, e a saída de Sonia, que fazia parte do grupo desde 1968, o Quarteto em Cy ganhou duas novas integrantes, as afinadíssimas Keyla e Corina .
Casa do Choro | Rua da Carioca, 34, Centro | 22429947 | sexta e sábado, 18h30 | Classificação: livre
28/10 | Saraus Cariocas: Assanhado
Casa do Choro | Rua da Carioca, 34, Centro | 22429947 | sexta,12h30 | Classificação: livre
Composto por André Milagres, Lucas Ladeia, Rodrigo Heringer e Rodrigo Magalhães, o conjunto surgiu com a proposta de experimentar a execução do repertório chorístico com uma formação não muito convencional, utilizando instrumentos como o baixo-acústico, a bateria e o vibrafone, além dos característicos violão de sete cordas e cavaquinho. A partir de sua criação, no início de 2011, os integrantes passaram a pesquisar, arranjar e compor peças que combinassem com a instrumentação proposta. Desde então o grupo vem se apresentando nos principais projetos destinados à música instrumental em Belo Horizonte, como as séries Quarta Cultural e Pizindin Choro no Palco (Conservatório da UFMG), TerçaCurta! (SESC Palladium), Prata da Casa (Escola de Música da UFMG), no Savassi Festival – Jazz and Lounge 2012 e Festa da Música.
28/ e 29/10 | Saraus Cariocas: Quarteto Maogani
Casa do Choro | Rua da Carioca, 34, Centro | 22429947 | sexta e sábado,18h30 | Classificação: livre
Formado por Carlos Chaves( violão requinto e violão de 7 cordas), Mauricio Marques (violão de 8 cordas) Marcos Alves (violão de 6 cordas) e Paulo Aragão (violão de 8 cordas), o Quarteto Maogani de Violões é um dos grupos instrumentais mais conceituados no cenário musical popular brasileiro, presença constante em concertos no Brasil e no exterior. Criado em 1995, o grupo trouxe para a música brasileira novos caminhos, explorando uma formação instrumental pouco usual no cenário popular. O Maogani tem como marcas registradas sua sonoridade inconfundível, seus elaborados arranjos – criados por seus próprios integrantes – e as interpretações que unem a delicadeza e os cuidados da música de câmera ao vigor e à espontaneidade da música popular. E é justamente esta versatilidade que vem encantando a crítica especializada, o público em geral e importantes personalidades do meio musical, que colocam o Maogani como herdeiro e continuador da melhor tradição violonística no Brasil. Nos trabalhos mais recentes, o grupo se aprofundou no repertório de Ernesto Nazareth (Pairando, 2014) e no universo musical latino-americano (Canela, 2015).