Roberto Carlos em “Além do Horizonte 2025”, emociona os fãs com os sucessos “Emoções” e “Detalhes”, a bordo do MSC Pacífica
Por Edna Rocha
“Já vivi grandes emoções…” – o ídolo de tantas gerações sente saudade da época do disco de vinil, mas já se adaptou a forma atual de trabalhar as canções. “Velhos tempos, belos dias!”. Para o “Rei da Jovem Guarda”, que começou na rádio, cuja importância é muito grande em sua carreira, era só ligar o rádio e as músicas estavam lá.

Na quinta, 13 de março, a imprensa subiu a bordo do navio Costa Pacífica para conferir o show de Roberto Carlos, no Teatro Stardust, uma experiência única, pois o cantor realiza shows exclusivos em alto-mar. O cruzeiro “Além do Horizonte 2025”, onde os fãs do Rei curtem boa música e momentos emocionantes, aconteceu entre os dias 12 e 16 de março, e partiu do porto de Santos. Na coletiva, Roberto Carlos falou sobre parcerias, agradeceu por ter sua música com Erasmo no filme “Ainda Estou Aqui”, falou sobre IA, a importância do rádio e do vinil em sua vida, cinebiografia, além dos sucessos da atualidade, e ainda aproveitou para anunciar novas músicas, que ainda vão sair esse ano. Fãs anônimos e famosos como Selminha Sorriso, Tom Cavalcante e família, Jonatha e Cristiano, Ary Fontoura, a cantora Joanna, Solange Couto, Heloisa Perissé e Antônia, Narjara Turetta, entre outros, se deliciaram com sucessos como “Como É Grande o Meu Amor por Você”, “Emoções”, “Champagne”, “Outra Vez”, “Além do Horizonte”, “Lady Laura”, “Amigo”, “Mulher de 40”, “Detalhes”, “Comandante do Seu Coração”, entre tantos outros sucessos.

Roberto, que já viveu “grandes emoções”, e contou que tem música nova saindo esse ano, mas ainda não definiu o nome, falou sobre as canções na atualidade, e disse que faz sucesso quem agrada ao público, e não tem como avaliar. “Se o público elege uma música e faz dela o primeiro lugar nas paradas, o público está certo”, resumiu. Ainda falou de forma saudosista da época do disco de vinil, e disse que sente saudade, pois podia fazer um disco com 10 e 12 músicas e hoje não é mais assim.
“Lógico que a gente é sempre um pouco saudosista do tempo do vinil, né? Primeiro era uma coisa que a gente fazia, eu por exemplo fazia um disco com 10 músicas, fazia com doze, uma vez com oito, depois com dez. Enfim, era muito bom fazer esse tipo de música. Pra mim era muito bom! Hoje não é mais assim. A gente faz uma, ou duas, lança. Depois faz mais duas. Lança o EP com 4 músicas, enfim! Eu gosto de todas as formas, entende? Mas tenho um pouco de saudade da época do vinil!”, concluiu. “Velhos tempos, belos dias!”.

Para Roberto, a importância, tanto o disco de vinil, quanto o rádio, são grandes em sua vida. Ele disse que começou no rádio e sua carreira foi feita através da divulgação da rádio.
“A importância do rádio na minha vida, é muito grande! Eu comecei na época do rádio. Na época do rádio, como falei agora: do vinil, do rádio. Então o rádio, tem uma importância muito grande na minha carreira. A minha carreira foi feita através da divulgação da rádio, das minhas músicas, né? Quando a gente ligava o rádio e ouvia as músicas que estavam, né? Acontecendo, entende? E a Rádio Tupi tem uma importância muito grande também. E o meu amigo Antônio Carlos, né? Maravilhoso! É uma importância muito grande! O que eu posso dizer é isso!”, resumiu.

O “Rei da Jovem Guarda”, que já gravou com todos os artistas que tinha vontade, em uma pergunta feita pela nossa colaboradora Mariilian Silva, em colaboração com o jornalista Rogério Fidalgo, sobre uma parceria com Paul McCartney, gostou da ideia de gravar com o ex-Beatle. O ídolo de tantas gerações, que já gravou com tantos nomes da música brasileira e internacional, disse que essa parceria não dependia dele.
“Depende dele, né? Depende dele! Se o Paul McCartney topar uma parceria e a gente propuser, tiver uma música que tem a ver com os dois, né? Eu, logicamente, seria uma honra para mim, fazer parceria com Paul McCartney. Claro que eu gostaria! A possibilidade depende dele, realmente, se alguém propuser isso, ou de repente, ou eu mesmo. Pensar em alguma coisa que possa fazer com ele, propor, né? Vamos ver! Boa ideia, viu?!”, resumiu Roberto.

Roberto, que tem um legado imenso e impressionante, também parece estar preocupado com o uso de sua voz em tecnologias de inteligência artificial. Um tema sensível, pois traz à tona questões de ética e direitos autorais em relação à IA, além dos talentos artísticos. E quando perguntaram sobre ele permitir a autorização da sua voz na inteligência artificial, Roberto disse que “não”. Qualquer iniciativa nesse sentido precisaria ser muito especial para ganhar a confiança do Rei, como ele mesmo falou, tinha que ser algo muito interessante e que mostrasse a ele alguma coisa que tivesse haver. “É muito difícil! Mas em princípio, não!”, concluiu.
O roteiro cruzeiro, onde os fãs puderam desfrutar de shows exclusivos do Roberto, além de diversas atrações como karaokê e momentos de lazer em alto-mar, passou por destinos paradisíacos como Rio de Janeiro, Búzios e Ilhabela.
Confira um pouco do que rolou na coletiva e no show:
Confira as fotos: