Cerimônia de abertura dos Jogos Pan-americanos valoriza cultura, história e diversidade do Chile

Evento nesta sexta-feira, 20, abriu oficialmente a competição em Santiago; delegação brasileira desfilou com cerca de 150 pessoas

 

Foto: Miriam Jeske/COB

Os Jogos Pan-americanos Santiago 2023 estão oficialmente inaugurados! A cerimônia de abertura foi realizada na noite desta sexta-feira, 20, no Estádio Nacional, na capital do Chile. Milhares de torcedores, de diversos países das Américas, lotaram as arquibancadas e fizeram muita festa durante o evento. O Brasil foi o décimo entre os 41 países a desfilar durante a cerimônia. A delegação, que vestiu um traje desenhado pela Riachuelo especialmente para a ocasião, contou com cerca de 150 pessoas, entre atletas e oficiais.

A bandeira foi carregada durante o evento pelo nadador Fernando Scheffer e pela tenista Luisa Stefani, ambos medalhistas nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. 

 

“Fiquei muito feliz, é uma sensação única. Acho que é algo que todos querem, mas nem todos conseguem conquistar. É muito gratificante e vai ficar marcado na minha vida. Estou bem ansioso pelas competições agora e esperamos sair com uma medalha”, disse Fábio Assis, do hóquei sobre grama, que está em seu primeiro Pan.

 

A cerimônia

A cerimônia de abertura começou com uma contagem regressiva nos telões, seguida de um solo de bateria da chilena Juanita Parra e um show de pirotecnia. 

Na sequência foi a vez do destaque ao Chile, que sedia a competição, com a execução do hino, o hasteamento da bandeira e apresentações e danças que remetiam às origens, músicas, tradições, animais e grupos folclóricos do país. A valorização da cultura e da diversidade foi um dos principais temas da noite.

Durante esse momento, o poeta Pablo Neruda e a poetisa Gabriela Mistral, ambos chilenos e conhecidos mundialmente por suas obras, receberam “homenagens”, dando voz a alguns de seus poemas nos alto-falantes do estádio.

Além dos desfiles das delegações, a cerimônia também contou com as solenidades oficiais, com discursos de Jaime Pizarro, ministro dos esportes do Chile, e Neven Ilic, presidente da PANAM Sports.

As principais atrações musicais foram as bandas chilenas “Los Tres” e “Los Bunkers”, seguidos do colombiano Sebastian Yatra, que encerrou a cerimônia. 

 

Emoção na entrada da tocha

Um dos momentos mais emocionantes da noite foi a cerimônia de entrada da tocha pan-americana ao estádio e o acendimento da pira. 

Três tochas que cruzaram o país nos últimos meses foram reunidas do lado de fora e se tornaram apenas uma única chama. Ela foi levada ao gramado entrando pela famosa “Escotilla 8”.

O local tem significado histórico para os chilenos, já que era por essa porta que eram levados ao Estádio Nacional os presos pela ditadura militar no país. A organização optou pelo trajeto como uma forma de homenagear os valores da memória histórica e da defesa aos direitos humanos.

Até hoje estão conservadas as arquibancadas originais, onde está escrita a frase “um povo sem memória é um povo sem futuro”, conhecida internacionalmente. 

Na sequência, ela passou por um corredor cerimonial de fogo, formado por vários medalhistas pan-americanos do Chile. A pira foi acendida pelos ex-tenistas Nicolás Massu e Fernando González, campeões olímpicos, e pela ex-atleta Lucy Lopez, de 93 anos, que conquistou a primeira medalha pan-americana da história do Chile, em 1951. Ela também trabalha como voluntária dos Jogos.

Depois, o céu foi enfeitado com um show de fogos e 300 drones criaram 12 imagens representativas da América Latina.

 

 

Por Divulgação Comitê Olímpico do Brasil

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