Besouro Azul conquista o público na estreia e Bruna Marquezine entrega sua personagem “Jenny” com louvor

Por Rogério Fidalgo 

 

Foto: Divulgação

Estrelado por Bruna Marquezine, o filme Besouro Azul, do Universo Estendido da DC, que é dirigido por Angel Manuel Soto, conta ainda com Xolo Maridueña, Susan Sarandon dentre outros, no elenco, que chegou aos cinemas no dia 17 de agosto, já conquistou o público. A história, onde nos quadrinhos, o personagem é retratado por três pessoas diferentes, mas o filme se concentra apenas na terceira pessoa a assumir o manto, Jaime Reyes, narra o cotidiano de um rapaz que lida com as pressões da vida adulta. Ao tentar encontrar um emprego para ajudar a família, em casa, acaba se deparando, em seu caminho, com um Escaravelho, artefato alienígena, que lhe concede poderes e o transforma no Besouro Azul. 

Um filme latino em sua totalidade, além do elenco, o longa é recheado de referências de programas e novelas latinas, e a principal delas é quando mencionam o “Chapolin Colorado”, outras menções são: Maria do Bairro e Maria Mercedes (novelas estreladas pela atriz e cantora Thalia). Como não poderia deixar de falar dos easter eggs, que estão por toda parte, um clássico em filmes de heróis, e alguns deles são: “Só Pode Haver Um” (frase dita nos filmes do Highlander), “Come Here” (venha aqui retirada do golpe do personagem Scorpion dos jogos do Mortal Kombat), “Ao engatilhar uma arma com grande poder de fogo” (No filme Homens de Preto 2, os aliens ao fazer o mesmo apenas complementam dizendo a frase Lock and Loaded ou Armados e Prontos), “Um dos personagens foi classificado como um Doutor Brown Mexicano” (lembrando o personagem dos filmes De Volta para o Futuro).

Não podemos deixar de falar sobre a interpretação de Bruna Marquezine, que está estrelando seu primeiro filme internacional, e já conseguiu entregar o que foi solicitado. Entrou no personagem e mostrou-se presente, provando todo o talento adquirido nessa longa carreira, que começou na infância. Seu personagem, Jenny Kord, foi merecido, pois no filme ela é uma jovem brasileira, sobrinha de Victoria Kord (Susan Sarandon, a eterna Louise de Thelma e Louise). Depois de um inglês com zero sotaque, ela manda uma frase em português no final do filme: “Eu também queria”. Parabéns pela atuação, profissionalismo e competência! 

Uma coisa que costuma sobressair muito em filmes com receitas ao estilo do México, são o excesso de comédia, que praticamente dominam a maior parte do filme. A receita disso sempre vem com a questão da família ser muito acolhedora, querer estimular o personagem principal, e com isso causa aqueles momentos vergonha alheia seria como comparar com a série “Mãe Só Tem Duas” (Netflix). O filme tem também um pouco da receita do Shazam e do Homem-Formiga, mas com uma comédia muito acentuada.

E mais uma vez não poderíamos deixar de falar das cenas pós-créditos, tanto no meio como no final, e isso sempre deixa aquela expectativa de vamos ter continuação ?

Nota para o filme 9

 

 

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