Alopecia: como é feito diagnóstico e quais os tratamentos

Assunto ganhou os holofotes após Will Smith reagir a piada sobre cabeça raspada de sua mulher

 

Foto: Pixabay/Imagens gratuitas

A cerimônia do Oscar 2022, maior premiação do cinema mundial, que foi realizada neste domingo, ficou marcada pela polêmica do tapa na cara que o ator Will Smith deu em Chris Rock após uma piada de mal gosto falando sobre a cabeça raspada de sua mulher, Jada Pinket Smith, que raspou o cabelo por conta da alopecia

A queda de cabelo em mulheres é um problema mais comum do que se imagina. Segundo a SBTr (Sociedade Brasileira de Tricologia) a procura por consultas por conta do problema aumentou 90% nos últimos meses.

 

“A boa notícia é que existem diversos tratamentos capazes de reverter o quadro quando a calvície é provocada por alopecia”, explica Patricia Marques, cirurgiã plástica especialista em tricologia.

 

O diagnóstico é feito com exames clínicos e laboratoriais, e o mais importante deles, que determina o tipo de alopecia, é a tricoscopia, feito com uma lente especial que mostra em detalhes a camada superficial da pele do couro cabeludo, além de biópsia em alguns casos. 

O tratamento varia de acordo com o tipo de alopecia. Segundo os tabloides americanos, a mulher de Will Smith é portadora de alopecia aerata, uma doença autoimune que produz anticorpos contra o fio do cabelo, mas ele não chega a fibrosar e morrer, então a condição é reversível. Está associada a fatores emocionais, como traumas físicos, estresse e quadros infecciosos.

 

“O tratamento geralmente envolve o uso de corticoides, loções e vitaminas para estimular o crescimento capilar, mesoterapia, entre outros”, explica a especialista.

 

Além da aerata, existem outros tipos de alopecia como androgenética, popularmente conhecida como calvície; por tração, quando a queda do cabelo é provocada pelo uso contínuo de rabos de cavalo ou penteados muito apertados; difusa, quando os fios pulam os estágios de crescimento capilar e vão direto para a fase de quedasenil, provocada pelo avanço da idade e mais comum acima dos 50 anos, entre outras.

As causas são variadas e podem estar relacionadas com fatores genéticos, estresse, disfunções hormonais, anemia, entre outros.

 

Foto: Divulgação

“É importante ter acompanhamento com tricologista, além de uma necessária avaliação para fazer o diagnóstico correto e determinar o tratamento específico para cada tipo de alopecia”, finaliza Patricia.

 

Patricia Marques é graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com Pós-Graduação em Tricologia.

Site: www.drapatriciamarques.com.br
Instagram: @dra_patricia_marques

 

 

Por: Máxima Assessoria de Imprensa

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