Escritora gaúcha encontrou na literatura um refúgio para enfrentar a Síndrome de Fibromialgia

De advogada à romancista, Diane Bergher descreve como se redescobriu durante o tratamento de doença que aflige inúmeras pessoas.

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Foto Divulgação

Coragem, força de vontade e determinação são as palavras que descrevem a trajetória de Diane Bergher, gaúcha de nascença, residente em Florianópolis, mãe de um menino, que foi diagnosticada com Síndrome de Fibromialgia aos 32 anos, recentemente lançou na plataforma da Amazon a obra “Ensaios de Borboletas: a vida com fibromialgia”, pela The Books Editora, onde relata através de ensaios, a forma que encara a doença e como a escrita foi essencial para o tratamento.

Autora de vários romances entre eles a série “Belle Époque”, composta por 5 livros e 8 spin-off, a trilogia de “Amores Imperfeitos”, prequel de Belle Époque, a trilogia “Ela”, a “Dinastia Brienne” com 2 livros, a série “Homens do Sul”, série “Irmãos Gallagher”, série “Irmãs Winter”, série “Mulheres Apaixonadas”, além de diversos títulos com volume único, Diane usou um estilo diferente para escrever “Ensaios de Borboletas” abordando aspectos da sua vida pessoal e os desafios que passou para obter o diagnóstico da doença e depois para tratar e conseguir ter qualidade de vida.

A obra publicada pela The Books representa a vida real de uma paciente com Síndrome de Fibromialgia, abordando os sintomas, conceitos simples que podem ajudar a compreender  a doença de forma geral, além de inspirar tantas outras pessoas, que precisam lidar com a mesma realidade, a ter garra para continuar a vida apesar das dores e limitações. A forma como o livro se apresenta também permite que as demais pessoas conheçam e compreendam os desafios enfrentados pelos pacientes de fibromialgia e a forma como a doença pode afetar a vida delas. A autora em si já é uma fonte de inspiração para tantas outras pessoas, pois foi através da sua doença que se descobriu seu talento para a escrita e tocou tantas pessoas com suas obras, foi assim que se metamorfoseou em “Borboleta”.

A fibromialgia é uma doença reumatológica que afeta o sistema nervoso central, causando pontos de dor pelo corpo todo, principalmente nas articulações e tendões, além de fadiga, sono não reparador e, em muitos casos, insônia, depressão, além de outras síndromes como a do intestino irritável, da bexiga irritável e das pernas inquietas. Trata-se de uma doença crônica, portanto não tem cura, que afeta mais mulheres do que homens, entre os 20 e 50 anos. Os estudos atuais ainda não descobriram as causas específicas da doença e o tratamento é multidisciplinar, se baseando no uso de analgésicos, antinflamatórios e antidepressivos, associados a atividade física regular, massagens, acupuntura, para evitar as dores, além do acompanhamento psicológico. 

A escritora é também advogada com duas especializações jurídicas, além de formação em coaching e mentoring, que se tornou uma talentosa escritora quando sua psicóloga a desafiou a escrever para ajudar com o tratamento da Síndrome de Fibromialgia. Sua primeira obra foi “Quando ela chegou”, lançado em 2016 em uma plataforma de livros online, que conquistou o público feminino pelas características do texto delicado e sensível. A partir daí, a autora se aventurou em escrever romances de época, começando pelo livro “Um amor para Penélope”. Em 2017, chegou na plataforma da Amazon, publicando o romance “Sempre foi você” que logo ficou entre os 10 romances mais vendidos. Sua obra é composta por mais de 30 livros publicados cheios de emoção, paixão, aventuras e muito romance.

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Créditos Strate DY

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