Sem Descanso, (Restless), do diretor Bernard Attal, será lançado em circuito nacional, dia 5 de novembro, nas salas de cinema. O filme relata uma história real, que expõe a atual violência policial, e mostra através de fatos a urgência deste tema ser debatido pela sociedade brasileira. Sem Descanso já participou em 18 festivais em todo mundo, inclusive na Competição Principal da Première Brasil do Festival do Rio 2019, e venceu quatro prémios: Melhor documentário no Black Montreal International Film Festival; Melhor documentário no Fenavid Santa Cruz da Bolívia; Melhor longa no Araial Cinefest; Menção de excelência no Impact Doc Awards; Prêmio Vertentes de Cinema de Melhor Documentário do Festival do Rio 2019. O documentário foi produzido pela Santa Luzia Filmes e tem distribuição da Livres Filmes.
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O documentário mostra como Geovane, um jovem morador da suburbana de Salvador, Brasil, foi levado, em 2014, por uma viatura da Policia Militar em pleno dia. Depois de uma investigação conduzida pelo próprio pai e pelo jornal local, o corpo foi encontrado esquartejado e sete policias foram indiciados. A polícia brasileira é uma das mais violentas no mundo. As vítimas são principalmente os jovens negros da periferia das cidades.
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Os casos são raramente elucidados e as famílias ficam na ignorância do destino dos seus filhos. Mas o pai de Geovane se recusou a descansar até descobrir o paradeiro do seu filho. A narrativa, de caráter investigativo, costura a trama e a procura das raízes históricas e sociológicas da violência policial. O documentário traz ainda um paralelo entre a situação da violência policial no Brasil e o movimento Black Lives Matter nos EUA.
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“A violência policial no Brasil alcançou tal nível que se pode falar hoje de um verdadeiro genocídio contra a juventude negra das periferias das cidades. A culpa é da sociedade toda, não somente da policia, mas também dos governantes, do judiciário e da população em geral que tolera tal violência”,palavras do diretor Bernard Attal.
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Sinopse:
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Geovane, um jovem negro morador da periferia de Salvador (BA), foi levado por uma viatura da polícia militar em pleno dia e nunca mais visto. Apoiado pelo jornal local, seu pai conduziu as investigações e não descansou até descobrir o paradeiro do filho.