Formula 1 Heineken GP Brasil 2019: a hora da largada

A maior categoria do automobilismo internacional vai alinhar seus carros, outra vez, no grid do autódromo de Interlagos, neste domingo, 17 de outubro, a partir das 14h10. O autódromo recebeu novas melhorias – boxes totalmente novos e funcionais – e a pista passou pelos cuidados habituais. O show, agora, está com os pilotos. E Lewis Hamilton fará sua primeira corrida como hexacampeão mundial.
Este é o 48º GP Brasil de F1, incluindo a corrida de 1972 que homologou o circuito de Interlagos para a categoria e não somou pontos para o Mundial. O Brasil contou ainda com uma prova extra, em 1974, em Brasília, como piloto de um projeto para sediar um segundo GP, o das Américas. Emerson Fittipaldi foi o vencedor.
Desde os anos 90, quando o GP voltou para São Paulo depois de 10 provas em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, Interlagos vem sendo remodelado para se colocar ao lado das pistas mais icônicas da Fórmula 1 como Silverstone, Spa e Monza. Atualmente, a Prefeitura Municipal está concluindo uma série de reformas que se iniciaram em 2014 com o recapeamento da pista. Na corrida deste domingo, as equipes estão utilizando, pela primeira vez, os novos boxes: maiores, com divisões internas móveis, mais claros, bem iluminados. A fase final será a cobertura do paddock, tornando o único autódromo do mundo com esse recurso arquitetônico.
Os números do GP Brasil impressionam. E não custa lembrá-los. Temos, por exemplo, com o autódromo pronto para a corrida, 50 mil metros quadrados de revestimento de piso (carpete, grama sintética, etc), 9 mil metros de grades de isolamento e proteção, 500 containers para cozinhas, banheiros, estúdios, guaritas, 1700 extintores espalhados por todo o circuito e 5 mil itens de mobiliário (armários, mesas, cadeiras, bancos, lockers, etc).
Para assegurar o fornecimento de contínuo de energia, Interlagos conta com 65 geradores de potências variadas. A segurança e monitoração está assegurada com 95 câmeras de circuito fechado. E para acompanhar todos os lances da prova, 700 monitores de televisão estão instalados no autódromo.
Para completar o quadro, a carga das equipes da Fórmula 1: 800 toneladas de equipamentos transportados através de 8 aviões jumbo e ainda 55 containers por via marítima.
Com o autódromo lotado – no último ano a maioria do público veio de fora de São Paulo – mais de R$ 350 milhões foram injetados na economia da cidade. Sem contar quanto as próprias equipes, representantes da Formula One Management e Federação Internacional de Automobilismo desembolsam durante cerca de 10 dias na cidade.
Neste domingo, as imagens de São Paulo estarão em mais de 180 países com a transmissão da corrida. O Brasil, como o maior mercado mundial da F1 (115 milhões de espectadores em 2018), cumpre a sua parte no calendário internacional.
Créditos: Assessória GP Brasil