Roberto Menescal encanta o público do projeto Madureira cheia de bossa

Desde maio, o projeto, vem promovendo shows mensais na Arena Fernando Torres do Parque Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro

Foto: Rafael Moraes
Foto: Rafael Moraes

O casal, Paula e Jaques Morelenbaum, tem comandado o espetáculo com músicos da melhor qualidade, entre eles Carlos Lyra (maio), Wanda Sá (junho) e no mês de julho foi a vez do mestre Roberto Menescal. Este último tocou, cantou e contou muitas histórias sobre a bossa nova. O público sentiu falta de Jaques, ausente, por conta de outro compromisso profissional.

No último dia 10, Roberto Menescal encarregou-se de surpreender também, contou como surgiu o nome “bossa nova”. Ele disse que foi num show em que ele e outros músicos foram acompanhar a cantora Silvia Telles no Clube Hebraica, em Laranjeiras. Chegando lá, encontraram um cartaz anunciando Silvia e um “grupo bossa nova”. “Perguntamos se o conjunto não ia se incomodar que déssemos uma canja também sem saber que o tal ‘grupo bossa nova’ era o nosso mesmo”, revelou Menescal, arrancando gargalhadas do público. Divertido e bem humorado, tocou e cantou sucessos dele em parceria com Ronaldo Bôscoli e Chico Buarque, como “O barquinho” e “Bye bye, Brasil”.

Paula, acompanhada por Leonardo Amuedo (violão), Nema Antunes (baixo) e Marcelo Costa (bateria), apresentou clássicos da bossa nova como “Desafinado”, “Águas de março” e “Canto de Ossanha”.

Mais de 300 pessoas marcaram presença e fãs de diversas idades. Akio Yamada , de 24 anos, levou discos de Menescal e ganhou autógrafo. Sérgio Salles, de 35 anos, trabalhou numa loja de disco especializada em bossa nova, na Zona Sul, e estava feliz pela oportunidade de outras pessoas conhecerem mais sobre o gênero carioca que surgiu no final dos anos 50.

Akio Yamada, Menescal e Sérgio Salles Foto: Divulgação
Akio Yamada, Menescal e Sérgio Salles
Foto: Rafael Moraes

Roberto Menescal estava entusiasmado e disse que o artista tem obrigação de sair da zona de conforto e ficou impressionado com a recepção do público. “Tem até fã com disco por aí. Reclamamos tanto para levar a bossa nova para fora do país, mas a bossa, primeiro, tem que rodar o Brasil”. 

A cada mês, o público surpreende artistas e organizadores do evento. Uma plateia de diversos bairros do Rio de Janeiro e também de outros municípios da Baixada Fluminense, além de Niterói e São Gonçalo.  No dia 14 de agosto será a vez de João Donato e Marcos Valle dia 4 de setembro.

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